Ouvi de algum lugar, ou li em algum lugar, críticas a um padre que levava de comer a quem passava fome. Pessoas dizendo (ou escrevendo) que não conseguiam ver uma boa ação no que o padre fazia. Dos dois lados, cristãos sendo a favor e contra a ação do padre.
Antes de mais nada, gostaria de registrar meu posicionamento em relação ao cristianismo: não sou cristão! Tenho o mínimo de conhecimento em história, mas "sei" que o cristianismo é uma organização política, fundamental conservadora, que para que desse certo, acabou absorvendo e se misturando à outras crenças religiosas. O cristianismo se estruturou de forma muito bem estratégica para manter seus crédulos subservientes, conservando os privilégios de alguns poucos ricos, que bajulam outros cristãos ricos que estão no poder.
Raramente se vê pobres cristãos mundando sua classe social. Isso é comum em qualquer organização social/política/econômica; alguns pobres cristãos conseguem romper, a muito custo, a linha da pobreza e são feitos como regra e exemplo de progresso dentro da seita (e não se engane, cristianismo é uma seita), mas esses são excessões, usados e criados para manter a organização viva e funcionando.
Todavia, esse não é um texto sobre a história da cultura judaico/cristã (e/ou seus "derivados"). Talvez em algum momento mais oportuno, eu volte ao tema nesse blog e consiga me aprofundar mais sobre o assunto. Por ora, esse texto vai falar do padre, líder religioso de uma das (ainda) maiores escolas cristã do Brasil: o catolicismo.