17 de junho de 2019

Vida em Sociedade

Albert Einstein
A teoria da Relatividade afirma que o tempo não é igual para todos, podendo variar de acordo com a gravidade, velocidade e o espaço. Toda a teoria em si, que não muito em breve deve virar lei, é um conjunto de estudos, teorias e regras criada por Albert Einstein no inicio do seculo 20 e modificou toda a forma de (a física) encarar o mundo.

A ideia de um espaço-tempo relativo é tão genial como revolucionária. Ela é abrangente e apaixonante; lógica e intuitiva; tanto que mesmo aqueles que não conhecem a teoria já a usou como argumento, em algum momento de sua vida (mesmo que da forma errada).


A teoria da Relatividade é tão genial que abre precedentes
Um governo deve ser amado ou temido
Não podendo ser amado
Que seja temido!
para um mundo fora da física... Quando Einstein prova que a física pode ser relativa, parece ser inteligente argumentar: se até a matemática é relativa, por que minha vida em sociedade não pode ser? Por que minha opinião não pode ser relativa? Qual o problema d'eu ficar no meio termo?

Aqui é onde mora o problema.

A natureza da vida em sociedade não é relativa, principalmente, por que a natureza da vida politica não é. Democracia não nasce em moldes relativos e uma das bases da politica é bem concisa no que diz respeito a governabilidade: um governo deve ser amado ou temido, é muito mais seguro - quando uma delas tiver que faltar - ser temido do que amado(Nicolo Maquiavel, em 'O Príncipe') 



Dessa forma, viver em sociedade dever ser algo tão conciso quanto nossa politica; aqui não cabe opiniões relativas, ou a felicidade relativa, nem a celebração de um beneficio que não alcança a maioria, ou muito menos acreditar que doses homeopáticas de bondades devem ser aplaudidas, quando todo o resto que temos são erros e atrasos.

Ideias concisas promovem
a vida em sociedade
Viver em sociedade é conciso; reto e conciso e não relativo. Concisão com relação a direitos e deveres; acessos ao insumos básicos, independente de clero, cor e raça; acesso aos direitos universais do ser humano, que é o de construir família, poder ir e vir, de crer no que quiser, ser o que quiser e ainda assim ter acesso ao básico SOCIAL para sobrevivência. Para essas coisas, não cabem relatividade.

Sendo assim, as decisões daqueles que governam, devem promover o acesso do individuo à essas questões; um bom governo é aquele que atende as necessidades da maioria sem esquecer de promover o acesso a minoria aos mesmos direitos civis e sociais, sem que haja relativismo e sem que o pensamento sofista impere. E a sociedade deve cobrar de seu governo que assim o seja, acreditando que a liberdade incondicional não quer dizer liberdade sem consequências.

O pensamento relativo, na vida social, deve ser eliminado. Que ele seja bom no berço onde ele nasceu, na física, mas que na convivência comunitária, tenhamos a possibilidade de sermos mais ativos que relativos e que esse desejo não seja apenas um pensamento utópico.

Sem mais.

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